segunda-feira, dezembro 25, 2017

CHUVA DE ALGODÃO

Caem gotículas suaves sobre os corpos,
jorram dos céus como flocos
e atingem a multidão que no parque
concentra-se para a celebração do Natal.

Cada gota de chuva é um floco de algodão
que massageia os corpos
e os umedece com o bom perfume de Cristo.

Cada braço que se ergue
e cada mão que se agiganta em adoração
– ao som do coro angelical –
é uma virtude bruta lapidada
suavemente pelo Natal.

E louvam:
a chuva nuvem,
a chuva prata,
e a chuva perfume,
e as miríades de seres angelicais
que se unem a multidão do parque
provenientes de outros natais...

É o épico Natal do Milênio
– o Segundo Milênio –
que põe distante a estrebaria de Belém
e aproxima a Segunda Vinda
do Jesus Cristo, Sumo Bem!

Árvores, arbustos, gramíneas e flor;
pássaros, mamíferos e até insetos;
se unem a homens e anjos no louvor
que deixam os umbrais dos céus abertos.

Ouve-se sons de tudo que têm fôlego
criado por Deus, criado pelos homens;
tecnologia e ciência e a Natureza viva
na chuva de algodão, que a tudo suaviza.
E aquece os corações,
aquece, aquece
enquanto aos céus
se erguem preces...

Chuva boa do Amor!

Josué Ebenézer Nova Friburgo,
22/12/2017 (13h45min).

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