“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam,
nem segam, nem ajuntam em celeiros;
e vosso Pai celestial as alimenta.
Não tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mt 6.26).
Escrevi este
poema observando:
o movimento
das ondas do mar,
o movimento
das pessoas na praia,
o movimento
dos pássaros no ar.
Depois disto,
não vi mais a solidão,
abandonei o
aproximar do tédio
e descobri
que é um santo remédio
dar asas à sã
e boa imaginação.
À princípio
troquei olhares vesgos
com os belos
pássaros planantes
e lembrei
quão bom é observá-los.
“Observe os
pássaros!” e aprenderás –
do
autocontrole e do domínio pulsante
e da
liberdade – que
nos faz amá-los.
Josué
Ebenézer – Barra
de São João (Casimiro de Abreu),
07/01/2017 (16h45min).
Nenhum comentário:
Postar um comentário