Abundantes
chuvas desabam
nos
desertos das multidões.
Não
umedecem o que tocam,
apenas
alguns corações.
Mas
secam os pensamentos,
tornam
áridos os vilões.
Fecundam
todos momentos
de
amizades e emoções.
As
areias voam ao vento
simulam
essa antimatéria.
No
solo germina o rebento
e
a seiva percorre a artéria.
Lá
fora, o ajuntar do povo:
sorrisos,
atividade febril.
E
Deus faz brotar o renovo
na
terra chamada Brasil.
O
vaso nas mãos do oleiro
descreve
um novo capítulo,
na
vida de cada brasileiro
transformado
em discípulo.
Sementes
plantadas, solos,
frutos
raros de sabedoria,
vertendo
o Espírito dos poros
em
santa e doce euforia.
A
Igreja vai pra rua e canta
o
novo tempo de celebração.
É
vida em Deus que encanta
pela
força da Salvação.
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
10 de Novembro
de 2016 (15h25min).
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