quinta-feira, fevereiro 19, 2015

DEPOIS DO DILÚVIO

Voa, pomba branca, sobre as águas.
Distancia-te de mim o mais que puderes:
Do bater de tuas asas farei esperança
E, se der, me alegres com um galho em teu bico.

Depois, voe de novo e já nem tanto.
Rápido me mostres que a viagem acabou.
Quero libertar tuas irmãs em céus possíveis
E caminhar com as demais criaturas do novo mundo
No solo firme da promessa
Olhando para o alto
A contemplar teu voo,
Liberdade.

Josué Ebenézer Nova Friburgo,

16 de Janeiro de 2015 (06h).

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