terça-feira, janeiro 06, 2015

PENHOR

Um selo para a eternidade
ou, se preferir,
um penhor na efemeridade.
Uma frase do Espírito ao espírito;
comunicação transcendental.
O fim do inverno
o mudar de estação
os dias mais claros
as noites tranquilas
a orelha do livro dobrada no sonho
a caneta divina se movimentando ligeira
meu nome escrito no livro da vida
meu registro de novo nascimento
eu, por um momento,
de olhos abertos vendo os céus abertos
e Deus sobre as nuvens
de braços abertos a me esperar.
A calmaria do tempo, o sopro do Vento
sou remanescente da Grande Tribulação.

Josué Ebenézer Nova Friburgo,

03 de Janeiro de 2015 (14h35min).

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