quarta-feira, abril 02, 2014

IMPROVISO NA SACADA DE CASA

Vento forte em meu rosto
sulcos densos; peito e face.
Os cotovelos na amurada
batem esperas no queixo duro.

A espera do cair da tarde
e de que o vento que passeia
por entre os eucaliptos novos
traga respostas sibilantes...

Meus olhos vagueiam ariscos
quem sou no verão que venta?
O outono não se apresenta
saboreio petiscos frágeis.

Josué Ebenézer – Nova Friburgo,

26 de Março de 2014 (15h50min).

Nenhum comentário: