sábado, março 08, 2014

POEMA MAGRO

Meu poema nasceu magérrimo;
não comia nada.
E mesmo que oferecesse;
recusava.
Nem água queria,
meu poema em rebeldia.

Até que lhe dei
palavras de Esperança:
e meu poema encheu a pança.
E ofereci num prato
uma salada de literatura
onde havia romance e aventura:
e meu poema engordou...


Josué Ebenézer – Nova Friburgo,

24 de Fevereiro de 2014 (10h29min).

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