quarta-feira, setembro 03, 2008

Soneto da Esperança

Um suave som se fez ouvir à porta
E eu rápido fui logo atender.
Ouvi uma voz que julgava morta
E cuja ausência me fazia sofrer.

Então sorriso se fez esboço em meu rosto
E algo em mim de novo vi renascer.
Alguém julgou estar tomado de mosto
De tanta alegria que dava pra perceber.

Se a esperança é a última que morre
Há sempre a chance de vê-la a vida voltar
Sem precisar encher a cara de porre.

A esperança refaz o jeito de amar
E quando chega tudo se faz diferente
Emprestando viço a pobre vida da gente.

Guarani, 29/01/2006(07h45m).

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