quarta-feira, novembro 14, 2007

SORRISO

Tarde cai, clima de inverno, em verão.
Sua presença se faz sentir na estação.
É que surpreso, descubro você a passar.
E num relance, percebo em mim seu olhar.

Ah, que presente! Um sonho é seu sorriso.
Vindo espontâneo, sincero, feito canção.
E me atingindo, direto, em meu coração.
Eu retribuo, sorrindo, não mais que isso.

Sorriso seu, sorriso farto, bem alegre.
Algo ingênuo, maroto e meio faceiro.
Mostrando o brilho d’um olhar em febre.

E eu surpreso, pego assim de repente.
Devolvo lépido, como um canto ligeiro,
O seu sorriso, com aceno de mão e mente.

Nova Friburgo, 17/02/2004 (17h35m).

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