O poeta é o duto da poesia.
Ele, ali parado, matutando;
ela, vertendo forte, pela noite fria.
Não importa o quanto é longa a noite
e se o frio é denso de fazer gemer.
O poeta mostra com seus versos
que o poema é feito pra se beber
em goladas suaves de sentir sabor.
E nesta sede enorme do fazer poético
no lidar constante da conjugação
combinando a arte com o ético
e traçando pontes cerebrais
segue o poeta firme em sua jornada
varando quieto pela madrugada
acordando entes tão divinos
das palavras formando belos hinos.
Nova Friburgo, 07h55m (02/11/2000)
quinta-feira, novembro 08, 2007
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